sábado, 2 de maio de 2009

Ah! Se fosse o Presidente Lula

Se o Lula tivesse dito essa besteira, provavelmente seria capa da Veja.
http://www.youtube.com/watch?v=_z97MhLvWsI

Vantagens competitivas das grandes empresas

Desde o germe do processo de industrialização os capitalistas buscam vantagens para impulsionar o crescimento, e uma das principais formas de se conseguir isso, é através da concentração de capital, comumente nas formas de fusão e incorporação de empresas. No caso da fusão que pode unir empresas concorrentes, causando o detrimento da diversidade de escolha de produtos no mercado; não diminui interesse das empresas pelo ato, pois, preferem se unir a continuar a concorrência exacerbada tendo que comercializar produtos mais baratos e de qualidade superior a de seus concorrentes.

Os órgãos responsáveis pela regulamentação de mercado tem como objetivo impedir que hajam operações que prejudiquem a livre concorrência, por meio da orientação, fiscalização, apuração e contenção do poder econômico, que ocorre quando uma empresa se aproveita de sua superioridade econômica para prejudicar a concorrência, inibir o funcionamento do mercado, ou aumentar arbitrariamente seus lucros.

Mas a lei de defesa da concorrência (lei n° 8.884/94 art.54) não se preocupa com a forma, mas com os efeitos dos atos. Portanto, o que ocorre na incorporação que é a propriedade dos ativos da firma adquirida transferidos a adquirente. E, na fusão que ocorre quando as empresas fusionadas originam uma nova empresa. Não influenciam diretamente no controle, uma vez que, os casos são analisados individualmente.

O bom controle de atos de concentração são atrativos para o IED, porquanto, a ausência desse tipo de controle poderia permitir um domínio excessivo por grupos específicos com o conseqüente desestimulo a novos entrantes e amortecimentos dos fluxos de capitais externos.
Provavelmente, o aumento do tamanho das empresas seja algo imprescindível para se manter ativa no mercado, pois, mesmo que o pequeno capitalista possua aptidão para os negócios, terá poucas condições de competir com as grandes empresas que detém vantagens técnicas, economia de escala e maior poder de barganha ante os fornecedores.

O capitalismo tem subordinado o Estado à vontade dos grandes capitalistas cujos interesses, geralmente, é o crescimento da empresa, aumento e diversificação do capital.
Sendo assim, talvez, o mundo esteja sendo controlado pelos grandes capitalistas, que decidem quais devem ser as prioridades do mercado, a quantidade ofertada, qualidade e preço de cada produto. Além de manipular, devido aos interesses econômicos, o próprio Estado que se torna refém deste jogo de poder.

Ainda a crise

‘’As injustiças da Natureza, vá: não as podemos evitar. Agora as da sociedade e das suas convenções - essas, por que não evitá-las?”Fernando Pessoa

Seguramente a crise desencadeada tem como principal responsável a ambição dos capitalistas que comandam as grandes empresas, pois, nas duas últimas décadas cada vez mais as empresas passaram a mudar seu objetivo básico e natural que era o da produção; e deram ênfase apenas ao aumento mais rápido do capital, mesmo que para isso fosse necessário alterar o enfoque da empresa e direcionar o seu capital aos investimentos especulativos no mercado de capital em detrimento do investimento no setor produtivo.

Visto que só há geração de riquezas no setor produtivo e o mercado especulativo é altamente variável e frágil.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

O execesso de gastos com publicidade

A publicidade tem se tornado cada vez mais uma das principais fontes de gastos das grandes empresas, principalmente aquelas que comercializam o produto final. Sendo assim, o preço dos produtos é acrescido de custo de publicidade, portanto, consumidores são responsáveis diretos pelos lucros exorbitantes de canais de televisão e outros meios de comunicação que recebem valores altíssimos em propagandas principalmente nos horários de maior audiência. Algumas empresas têm gastos com publicidade superiores aos gastos com a mão-de-obra usada para fabricação dos produtos comercializados.

Os enormes montantes arrecadados com publicidade faz das empresas de comunicação reféns de seus principais anunciantes bloqueando, com isso, possíveis denúncias de atos ilegais cometidos por estes patrocinadores.
Outro grande problema proveniente de gastos com propagandas vem do setor público que cada vez mais tem elevado os gastos com publicidade. O governo do estado do Pará tem como objetivo gastar entre 2009 e 2011, mais de R$ 207 milhões com publicidade, cerca de R$ 70 milhões anuais. Esse valor é superior ao que pretende gastar outros estados com nível de desenvolvimento social e renda muito superiores ao do estado do Pará.

Outro estado que tem gerado polêmica com os altos gastos em publicidade é o estado de São Paulo. Pois, tem a disposição R$ 313 milhões para o setor de comunicação social no ano que antecede a eleição para presidente; esse montante equivale a quase o dobro dos R$ 166 milhões gastos em 2008. O valor que será gasto apenas em 2009, seria suficiente para construir 156 escolas públicas.

Concluo, logo, que os gastos com publicidade têm elevado substancialmente o custo de vida da população. Talvez, algum dia possa ser aplicado limites para publicidade e haver fiscalização de órgãos que regulamentam a concorrência, como o CADE (Conselho Administrativo de Desenvolvimento Econômico) para que o percentual de publicidade na composição do preço não seja muito elevado.

Fontes:www.brasildefato.com.br/blogdoespacoaberto.blogspot.com

terça-feira, 28 de abril de 2009

Introdução

Há algum tempo os blogs e sites, multiplicam-se pela Internet, reduzindo assim o monopólio da informação exercido pela chamada grande imprensa.

E essas novas fontes de informação geram acentuadas diferenças no que tange o controle e veracidade dessas informações, já que as notícias divulgadas em jornais oficiais contem textos que devem ser de total confiança do leitor, no entanto, isso não ocorre devido à irresponsabilidade de alguns editores que não checam cuidadosamente a informação antes de publicá-la, além de haver, ocasionalmente, interesses privados por trás de algumas notas.

Outra importante diferença entre as notícias propagadas em blogs e afins é o filtro de informações que é o próprio leitor que deve fazer.

Sendo assim, este é mais um blog, cujo objetivo é transmitir à opinião de um economista recém-formado em relação a fatos ligados a política, economia e outros. Provavelmente, a maioria dos indivíduos que compõe a sociedade julgue que a política seja um assunto entediante e uma causa perdida, porém, acredito que esse pensamento é de quem se sujeita de forma passiva a política que fazem influenciando diretamente em seu dia-a-dia.

Os textos postados serão todos de minha autoria, e tendo como único objetivo expor de forma organizada minha opinião, sem o anseio de ser um blog popular.